Date

out 30
Expired!

30 de Outubro

Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus,

que a todos dá liberalmente e nada lhes impropera; e ser-lhe-á concedida.

Tiago 1:5

Existe um domínio em que a razão humana não pode entrar: o da fé e o das coisas divinas; se quiser fazê-lo, demonstrará sua incapacidade. Querendo envolver-se no domínio da fé, a sabedoria e a prudência humanas inevitavelmente provocam estragos.

Deus revelou-se ao homem, mostrou-lhe o caminho da salvação, fez-lhe conhecer sua vontade e ainda, por pura graça, revelou-lhe parte de seus planos futuros. Em tudo isso ele age como Deus soberano, mantém seus direitos e impõe suas condições àquele que quer aproximar-se dele e receber seu auxílio.

Esse texto de Tiago dirige-se aos filhos de Deus alistados em seu serviço, que só pode ser compreendido ou dirigido pela sabedoria que vem do alto, uma vez que, nesse aspecto, a sabedoria humana pode ser até diabólica em seus efeitos (Tg 3:15). É saudável e necessário reconhecer isso, antes de querer trabalhar para o Senhor. Se algum de nós, portanto, tem falta da sabedoria divina, ore pedindo. O apóstolo Paulo tinha cuidado nesse ponto, chegando até a dizer: “Não que, por nós mesmos, sejamos capazes de pensar alguma coisa, como se partisse de nós; pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus” (2Co 3:5). Precisamos lembrar que o serviço do santuário tem de ser obra de Deus e não trabalho nosso.

“… Peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e nada lhes impropera”. Se pedirmos, Deus nos dará. Assim, teremos ocasião de demonstrar que aquele a quem servimos é responsável por nos dar tudo o que é necessário para prosseguirmos na carreira e sermos bênçãos. Ele nos fará compreender suas instruções em todas as situações.

Na confusão atual, no meio das diversas correntes que se entrechocam no mundo e na igreja, não podemos triunfar sem a sabedoria que vem do alto. Ela é como o orvalho que penetra, como o maná que alimenta. “Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança” (v. 17).