artigo ação bíblica

Um Ministério Renovado nos Últimos Tempos – H. E. Alexander

Ação Bíblica do Brasil – Direitos Reservados

Para Aqueles que Buscam

H. E. ALEXANDER

Publicação: Jornal da Aliança Bíblica (atual Ação Bíblica)

Título original: Un ministère renouvele dans les derniers temps

Série “A ceux qui cherchent” – Número 6

“… Não é este um tição tirado do fogo?” (Zc 3:2b)”.

Esta mensagem é dirigida àqueles filhos de Deus que comprendem os tempos em que vivem e desejam servi-Lo fielmente, sujeitando-se e adaptando seu ministério às condições únicas e inusitadas desse tempo.

Hoje em dia é uma graça estar pronto a rever suas prioridades e fugir do espírito de Laodicéia, que infelizmente envolve e adormece tão facilmente o espírito do cristão.

É esse espírito que faz o cristão sentir-se satisfeito de si mesmo e de seu serviço, o impede de enxergar as necessidades, as fugas e as perdas causadas pelas imundícias do espírito, as ciladas e as obras poderosas do inimigo.

Assim, com a maior inconsciência e com uma falsa ilusão de segurança, devidas a sua própria falta de contato com a Luz, ele se esforça e prega, é verdade, mas em vão. Que graça divina quando Seu filho para junto ao Trono da Graça a fim de escutar com atenção o que o Supremo Sacrificador tem para lhe dizer quanto a sua vida e seu ministério.

“Todo ramo que… Dá fruto, limpa, para que produza mais fruto ainda…” (Jo 15:2b).

Eis aí o despertamento que precisamos! Um despertamento espiritual para a realidade, e este se dá pela revelação do próprio Senhor Jesus. Que Ele faça brilhar Sua face sobre nós e que nos conceda graça.

É a Sua luz que nos ilumina e é a Sua mão que nos renova. Você está desencorajado? Fale para Ele. Pare e escute-O. Ele lhe dirá as causas deste desencorajamento e o remédio para curá-lo.

Assim, você poderá ter um serviço ainda mais abençoado, mais puro e mais útil para sua vida. Ele quer rever suas prioridades diante das exigencias da situação presente. Muitos ficam paralisados e satisfeitos com aquilo que receberam no passado de modo que até resistem àquilo que Deus lhes dá no presente.

Que mudança extraordinária se daria nas suas vidas se eles escutassem a Sua voz e não enduressecem os seus corações. Então eles teriam motivo em suas próprias vidas para testemunhar aos outros “ hoje ” (Hb 3:8-19).

Você está consciente da insuficiência do seu serviço, vendo a falta de frutos, de conversões, de livramento? Você está afligido e humilhado por causa disso?

Aquilo que você tem não é suficiente. Você precisa receber do Pai da Luz aquilo que é necessário para servi-Lo na sua realidade, no seu tempo “… para dar-lhes o sustento a seu tempo…” (Mt 24: 45b).

Se você reconhecer isso, já é uma grande graça! Deus está transformando a vida de Seus filhos nesse mundo, e aqueles que constatam isso e deixam

Deus agir, reconhecerão a Sua mão nas mudanças de suas prioridades.

Com estes, Ele poderá entrar e ceiar nessa última hora (Ap 3:20b) e através deles Ele comunicará a Sua mensagem de verdade ao Seu povo, tão surdo e tão cego. Ele completerá a Sua obra de graça e de advertência ao mundo.

Zacarias era um daqueles homens que Deus havia despertado no momento do retorno ao país, depois do exílio. Como ele, Esdras, Neemias e Ageu falam aos fiés que haviam se separado, por livre e espontânea vontade, do povo de Deus que havia preferido ficar na Babilônia. Eles preferiram os perigos, as dificuldades e a solidão, no meio das ruínas de Jerusalém, ao conforto relativo e à confusão da Babilônia.

De fato, era um povo de Deus separado do restante do povo de Deus, e isso conforme a vontade de Deus. Seus corações estavam lá onde estava o coração de Deus, e seus ministérios eram lá no campo divino – unicamente para a glória de Deus.

Nesse campo, eles encontraram dificuldades e tentações que não teriam encontrado na Babilônia, onde eles eram escravos. Aqui eles eram livres em Deus, e, por consequência, objetos de ódio dos homens e da atividade do inimigo.

“… Pois tudo quanto outrora foi escrito, para o nosso ensino foi escrito…” (Rm 15:4a). “… De nós outros sobre quem os fins dos séculos tem chegado…” (I Co 10:11b).

“… Afim de que, pela paciência, e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança…” (Rm 15:4b).

Existe então um povo de Deus que se separa do restante do povo de Deus. Sim, existe uma caminhada de obediência filial e de fé absoluta, longe da confusão da Babilônia e das ilusões de Laodicéia. Se opor à realidade não muda os fatos.

Deus zela por Seu testemunho e se, como na história de Israel, os Seus não avançam e duvidam para caírem “… no deserto…” (Hb 3:7-19), Ele faz passar pelas águas do Jordão aqueles que O seguem para entrarem no Seu plano, na Sua terra de promessa, privilégio e disciplina. Estes conhecem e conhecerão os perigos e os sofrimentos que são desconhecidos no deserto da Laodicéia ou na confusão da Babilônia.

Como para esses judeus fiéis de outrora, esse testemunho e essa vida geram inimigos e permitem experiências até então desconhecidas. Mas essa caminhada é uma vida de disciplina controlada pelo amor de Deus, conforme o que está escrito aos Hebreus (Hb 7: 5-13).

Entre diversas experiências, nós mencionamos aquela descrita no capítulo 3 e 4 de Zacarias: a de Josué, sumo sacerdote, que corresponde à necessidade de muitos dos nossos leitores. O caso de Josué é seguido pelo caso de Zorobabel, governador. Esses dois homens representam os dois aspectos de todo verdadeiro ministério.

O primeiro é “… o sumo sacerdote…” (Zc 3:1a), trata-se do nosso ministério diante de Deus para os homens; o segundo, é o nosso ministério entre os homens para Deus.

“… As mãos de Zorobabel lançaram os fundamentos desta casa, elas mesmas a acabarão, para que saibais que o Senhor dos Exércitos é quem me enviou a vós outros…” (Zc 4:9).

Como é importante zelar e orar “… para que ninguém tome a tua coroa…” (Ap 3:11b) e que o nosso ministério, de oração e de atividade, esteja sempre sob a benção do Senhor.

Nesses dois capítulos, veremos sete ensinamentos inspirados, os quais, nós cremos, serão uma mensagem de livramento e encorajamento para muitos. Que nossos corações estejam abertos para receber aquilo que Ele quer renovar dentro do ministério que Ele nos confiou.

1. Um Ministério Contestado

“… Deus me mostrou o sumo sacerdote Josué, o qual estava diante do anjo do Senhor, e Satanás estava à mão direita dele, para se opor…” (Zc 3:1).

Um ministério que é verdadeiramente da vontade de Deus, um testemunho que é realmente sustentado por Deus, uma obra que se faz verdadeiramente para Deus, será necessariamente um ministério, um testemunho e uma obra contestada por Satanás. Ele estará bem presente para se opor ao serviço feito para Deus!

Um “ministério” que não encontra oposição, que não suscita resistência nem acusações injustas, prova que o diabo não se opõe e que Deus não se serve deste ministério, principalmente nos nossos dias.

Existe uma enormidade de ministérios e atividades que deixam o diabo tranquilo, e o diabo, por sua vez, também não incomoda esses ministérios. Quando isso acontece, precisamos nos colocar diante de Deus para descobrir a razão. Por outro lado, se um ministério é de Deus, Satanás sempre manifestará sua oposição!

Satanás está em pé como “…acusador…” (Ap 12:10b), e de forma absolutamente solene, ele se serve das palavras, das orações, dos preconceitos e dos ciúmes dos cristãos para se opor àqueles que Deus

chamou, e àquilo que Deus honra.

Que o povo de Deus preste atenção a suas atitudes, palavras e “orações” que exprimem tantas vezes coisas mesquinhas, amarguras, ciúmes ou orações feitas por suas capacidades intelectuais. Satanás usa de tudo isso para se opor àqueles que Deus chamou.

Ao contrário, àqueles que estão no meio da tempestade, conscientes dessa “oposição” do inimigo, seja por meio de homens, circunstâncias ou atmosfera, estão conscientes de que um verdadeiro ministério de Deus será sempre contestado.

Que força extraordinária para uma vida quando esta verdade está presente, como ela renova! Saiba que o nosso Sumo Sacerdote, Jesus Cristo, pleiteia a nossa causa como “… Advogado junto ao Pai…” (I Jo 2:1b), contra o Acusador (Is 49:24-26).

Ele pode e quer nos “…salvar totalmente…” (Hb 7:25a), confundindo o Adversário. “…O Senhor te repreende, ó Satanás…” (Zc 3:2b). O ouro, provado pelo fogo, é a Verdade colocada à prova, pessoalmente provada e experimentada.

Deus permite a Satanás e a seus instrumentos essa oposição, ainda que esta se volte contra ele depois, ela servirá para o seu fortalecimento. Você que está desanimado, pense Naquele que suportou mesmo tamanha oposição de pecadores para que você não sofra mais! “… Ora, na vossa luta contra o pecado, ainda não tendes resistido até o sangue…” (Hb 12:4).

2. Um Ministério Resgatado

“… Mas o Senhor disse a Satanás: O Senhor te repreende, ó Satanás, sim, o Senhor que escolheu Jerusalém te repreende; não é este um tição tirado do fogo?” (Zc 3:2).

Que imagem! Que verdade!

O Senhor mesmo, Aquele que logo seria o Sumo Sacerdote para a Igreja de Deus de um lado; Satanás, o “… acusador…” (Ap 12:10b) do outro lado e Josué no meio! Um “… tirado do fogo” (Zc 3:2c) da Babilônia, da satisfação própria e do sono que paralisa esses fiéis que foram separados (Ag 1:2).

Do que ele podia se gabar? O Senhor havia sido bondoso para com ele. E quanto a nós? Se nós fomos separados da Babilônia, das igrejas apóstatas e das suas obras humanas, seria isso motivo para nos gloriarmos?

Será que somos melhores que eles? Não fomos nós também tirados “…do fogo…” (Zc 3:2c)?

Não nos concedeu Deus graça para escaparmos da escravidão das religiões, baseadas nas obras humanas do nosso coração e da ilusão da Laodicéia ortodoxa? Sim, que privilégio quando há um ministério resgatado, ministério este sempre focado na salvação dos outros, buscando os perdidos no mundo e os cristãos que vivem na Babilônia e na Laodicéia.

“… E compadecei-vos de alguns que estão na dúvida – salvai-os, arrebatando-os do fogo…detestando até a roupa contaminada pela carne…” (Jd 22-23).

Tudo isso sem motivo para se gloriar, sem satisfação própria, mas sim com um grande sentimento de gratidão a Deus e uma profunda convicção no coração e na consciência que nada mais somos que “…um tição tirado do fogo…” (Zc 3:2c).

Nós mesmos fomos salvos da Babilônia para salvarmos outros. Nós somos advertidos sobre Laodicéia; somos livres justamente para ajudar outros. Que ninguém pense mais de si mesmo além do que se deve, cada um é o que é puramente pela graça divina. E quanto mais nos damos conta disso, mais nos esforçaremos para ajudar aqueles que se perdem.

Quantas as situações, circunstâncias e armadilhas das quais fomos protegidos. Quantos momentos de dúvida, de desespero e de escuridão! O Senhor não nos livrou?

Não somos como “…um tição tirado do fogo?” (Zc 3:2c).

Nós poderíamos ainda estar na escravidão e na terrível sedução da apostasia. Poderíamos ainda estar na morbidez da ortodoxia, vivendo perfeitamente tranquilos na ilusão da Laodicéia. Porém, nosso Deus

interveio!

Onde estaria a razão então para nos gloriarmos? Tudo se deve a Ele. O que deve ser a nossa vida, senão servi-Lo o tempo todo, ministrando junto àqueles que Ele nos confiou?

3. Um Ministério Contaminado

“…Ora, Josué, trajado de vestes sujas, estava diante do anjo. Tomou este a palavra, e disse aos que estavam diante dele: Tirai-lhe as vestes sujas…” (Zc 3:3-4a).

Como Isaías, Josué vivia no meio de um povo contaminado, que apesar de ter sido separado da Babilônia, estava trajado com vestes espirituais sujas (Ag 2:12, Ap 18:4-5 e II Co 7:1).

Estes resgatados da Babilônia acabaram se expondo aos perigos e às infecções espirituais próprias a essa nova vida. Não é surpreendente que até as vestes do sumo-sacerdote estavam sujas. Essas roupas são um símbolo do ministério.

Era este o mal de Sardes: um ministério contaminado pelo erro (Ap 3:1-6). Dificilmente conhecemos algo tão grave e mais terrível que a ignorância e suas consequências, ou então a negação da contaminação espiritual que o homem exterior absorve, seja pelo contato com o mundo seja através de laços com o passado.

Será que aquele que foi separado da apostasia também foi purificado do espírito dos erros? Está livre da Laodicéia com seu espírito de morte? Ah! Tantas coisas que impedem o Senhor de abençoar o Seu servo, conduzindo-o mais longe, a fim de produzir ainda mais frutos.

Ele quer ajudar e remover estas “…vestes sujas…” (Zc 3:4b). Ele quer purificar o seu ministério, dando-lhe um outro, totalmente renovado. Tomemos o tempo de repensá-lo. Aproximemo-nos do trono da Graça a fim de prestar contas ao Sumo Sacerdote das “criaturas”, as quais

Ele nos apresenta, conforme a importância da palavra em (Hb 4:12-16).

Ah! Quantos ministérios emperrados, enfraquecidos, eclipsados e neutralizados por marcas e manipulações de ordem espiritual.

O único avivamento que Deus quer levar o Seu povo é o avivamento à realidade das coisas vitais dessa vida e ao serviço do Reino nesses últimos tempos.

Por que resistir sistematicamente à verdade da salvação, ao desprendimento desse mundo para tantas vidas, todas ortodoxas, mas inúteis e sem impacto, sem vida divina?

Escutemos o que o Senhor diz hoje. Que graça de Deus quando somos convencidos por Ele, quando nos deixamos purificar de tantas coisas que apenas os Seus olhos podem ver, coisas que nos retêm, que nos enfraquecem e finalmente nos paralizam.

Examinemo-nos a nós mesmos da mesma forma que Ele nos vê. Suas promessas são fiéis e o seu Sacerdote é eficaz para transformar e renovar nossas vidas. “… Tendo, pois, ó amados, tais promessas, purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne, como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus…” (II Co 7:1).

Com certeza vale a pena. A glória de nosso amado Salvador está em jogo, assim como a salvação de inúmeras almas, pois um ministério renovado irá impactar muito além daquilo que podemos imaginar!

“…As coisas antigas já passaram; eis que se fazem novas…” (II Co 5:17b).

4. Um Ministério Purificado “…E disse…Tirai-lhe as vestes sujas. A Josué disse: Eis que tenho feito que passe de ti a tua iniquidade, e te vestirei de finos trajes…” (Zc 3:4b).

Eis aí uma grande graça. O Senhor nos purifica daquilo que Ele nos mostra como impuro. “… Portanto, se o sangue de bode e touros, e a cinza de uma novilha, aspergida sobre os contaminados, os santifica…Muito mais o sangue de Cristo…Purificará a nossa consciência de obras mortas para servirmos

ao Deus vivo!” (Hb 9:13-14).

Essas marcas e manipulações das trevas, essas mãos feitas de homens, são obras mortas na nossa vida. Deus quer nos purificar, esse é o principal objetivo do nosso Senhor e Sumo Sacerdote. Sem esse ministério, a igreja seria fraca, anêmica, facilmente vencida e irreal!

Que Deus nos dê graça para enfrentarmos isso, para revermos nosso próprio ministério e para buscarmos purificação. Quando o Senhor purifica as coisas e as pessoas tudo muda! Seu sangue limpa e remove qualquer mancha dos “restos” que envenenam e emperram o ministério. Existe então uma

libertação, um alívio para seu filho.

E o Senhor pode assim fazer avançá-lo, usando-o como instrumento a Seu serviço, concedendo muito mais frutos e bençãos. Oh! Que alegria de um coração lavado e liberto, pronto para amar o Senhor e as almas perdidas.

É uma imensa alegria de um espírito purificado e livre para viver em plena comunhão com o Senhor, servindo-O como instrumento para alcançar outros.

5. Um Ministério Estabelecido

“… E disse eu: ponham-lhe um turbante limpo sobre a cabeça. Puseram-lhe, pois, sobre a cabeça um turbante limpo…” (Zc 3:5a).

O turbante era o sinal do sacerdote, de acordo com Êxodo 28. É Deus que faz isso, é Ele que estabelece os Seus servos e que honra seus ministérios. “… Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto…” (Jo 15:16a).

Nós não precisamos divulgar nem ficar falando do nosso “ministério”; se este é verdadeiro. Deus o estabelecerá! Ele fez florescer a vara de Arão! Ele abençou o trabalho dos discípulos na igreja primitiva! Ele chama, Ele habilita, Ele faz frutificar!

Quantos “ministérios” que são puras ilusões! Quantos esforços e buscas para ter a aparência de profetas, evangelistas, pastores ou mestres (Ef 4:11)! Apenas fogo de palha! Quantas atividades que cativam os olhos dos homens e acalmam suas consciências, mas que são insignificantes para Deus.

Assim era Laodicéia. Siga as instruções do Senhor: deixe-O purificá-lo, renová-lo e começar do zero.

“Fiel é o que vos chama, o qual também o fará…” (I Ts 5:24).

Ele tem um turbante radiante reservado para você, uma vez que Ele possa ter tirado suas vestes sujas.

Ele honra aqueles que O honram. Ele abre portas que ninguém pode abrir. Tenha confiança num tal Mestre. É Ele que estabelece seus servos: deixe-O agir!

Você não precisa carregar o peso nem se esforçar em fazer algo a respeito. Quando Deus liberta e renova o homem interior, os outros percebem. Deus está ao seu lado, e assim Ele poderá ajudá-lo em relação aos demais.

“… Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva…” (Jo 7:38). Deixe Deus ter um controle completo de sua vida, aceite sas direções e mudanças que o Seu amor decidirá para sua vida e o seu ministério, e você verá se Ele “… não vos abrir as janelas do céu, e não

derramar sobre vós bençãos sem medida…” (Ml 3:10b).

6. Um Ministério Revestido

“… Não por força, nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos.” (Zc 4:6b). Agora sim, o Espírito de Deus pode agir! O ministério revestido pelo poder de Deus está pronto para o serviço! Isso é (At 1:8), bem diferente do “batismo único e histórico” realizado pelo Espírito Santo no dia

de Pentecoste.

Trata-se aqui do poder de Deus revestindo-o para um ministério ativo, qualquer que seja, onde quer que Ele o envie. “… Sereis minhas testemunhas…” (At 1:8a).

O ministério revestido pelo poder divino é concedido com este único objetivo. Quando Deus verdadeiramente purifica um ministério, Ele o reveste com o Seu poder. Quem, entre vocês leitores, crerá que esse revestimento é para sua vida? Por que esperar mais? Por que duvidar? É um dom de Deus, pela fé. “… Mas enchei-vos do Espírito…” (Ef 5:18).

Você verá que isso não se dá por suas próprias forças, nem pelos seus esforços, mas pelo tranquilo, profundo e genuíno poder do Espírito de Deus agindo em você e por você, de modo que Deus seja glorificado.

Assim se provará a verdade da Sua Palavra, a qual, através da sua vida, outros receberão também da parte de Deus, segundo as suas necessidades e segundo as Suas Riquezas, como foi mencionado acima:

“… Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva…” (Jo 7:38).

Você quer aceitar esse “revestimento” para sua vida? Deus está falando com você… Sem Ele você não poderá ir muito longe no seu ministério! Uma vez que você se entrega a Ele como sacrifício vivo, isto é, conscientemente e com inteligência, Ele poderá revesti-lo com o único objetivo: servi-Lo sendo testemunha através da sua vida e do seu ministério. Você crê nisso?

7. Um Ministério Frutífero

“… Que são aqueles dois raminhos de oliveira… Então ele disse: São os dois ungidos, que assistem junto ao Senhor de toda a terra…” (Zc 4:12-14).

Como já foi ressaltado: “… Quem permanace em mim… esse dá muito fruto…” (Jo 15:5b).

Eis aí o objetivo e a vontande de Deus para todos e ao mesmo tempo, para cada um em particular. Nessas condições, Deus permite que o ministério, por Ele mesmo inteiramente renovado, possa dar frutos.

Este ministério com certeza será contestado mas ao mesmo tempo preservado. É possível que este esteja contaminado, mas poderá ser purificado. Ele é estabelecido pelo próprio Senhor Jesus, que o reveste com o Seu poder, a fim de que “… produza mais frutos ainda…” (Jo 15:2b).

Caro leitor desencorajado, sonolento e adormecido, o Senhor de todo o universo busca testemunhas para irem até as extremidades da terra. Ele o chama. Ele é poderoso para renovar sua vida e seu ministério.

Você está pronto para responder a esse chamado? Coloque Deus à prova e você verá se Ele não responderá “… infinitamente mais do que tudo quanto pedimos, ou pensamos…” (Ef. 3:20b).

H. E. ALEXANDER

Tradução: Celio Rosa

Revisão: Paulo Lopes

Citações Bíblicas: Tradução Almeida Revista e Atualizada

1° Edição – 2013

Compartilhe nas redes sociais:

Facebook
WhatsApp
LinkedIn