Ação Bíblica do Brasil – Direitos Reservados
Um menino morava perto de um rio num a cidade do interior. Ele gostava muito de barcos e queria fazer um bem do seu jeito.
Com a ajuda do pai, conseguiu realizar um sonho e construir um lindo barquinho. Enquanto o pai pescava, o menino ficava brincando, segurando o barquinho com um barbante, deixando-o ir longe e depois puxando-o de volta. Ele se divertia muito com essa brincadeira. Um dia, uma pesada chuva caiu horas a fio, e durou a noite toda. Logo pela manhã, a primeira coisa que o menino pediu à mãe, é que o deixasse brincar com seu barquinho à beira do rio. De início, sua mãe não permitiu, mas de tanto o menino insistir, acabou deixando. E ele se foi abraçando o barquinho no peito.
Quando chegou à margem, assustou-se com a força da água, o nível do rio tinha subido e muitos galhos eram levados pela correnteza. Mesmo assim, o menino colocou o barquinho na água e começou a brincar, soltando-o e puxando-o de volta, como ele fazia sempre. Entretido com esse vai e vem, tentou a certa altura puxar o barco para perto, mas percebeu que tinha ficado preso num grande galho de árvore que ia sendo levado pela correnteza. De tanto o menino puxar, o barbante acabou arrebentando e o galho levou embora o barquinho.
O menino então voltou para casa chorando, muito triste por ter perdido o seu brinquedo. Um dia, sua mãe foi à cidade fazer compras e ele foi junto. Ele ia andando e olhando as vitrines, até que se deparou com uma loja de pesca, onde havia vários modelos de barcos em miniatura. Ele olhou e olhou até que se espantou ao notar que um daqueles barquinhos era o seu! Correndo para dentro da loja, perguntou ao dono: “Como este barquinho veio parar aqui?” Ele é meu! O homem respondeu: “Um pescador encontrou-o encalhado num galho de árvore e o vendeu para mim. Agora, se você o quiser de volta, vai ter de comprá-lo”. O menino perguntou o preço e pediu: “Por favor, guarde-o para mim uns dias, eu vou comprá-lo”! O menino saiu da loja com sua mãe, determinado a comprar o barquinho de volta. Passou a trabalhar aqui e ali ganhando um dinheirinho até que conseguiu completar o valor necessário.
Logo, com o coração batendo forte, foi até a loja buscar seu barquinho. Depois de efetuar o pagamento, radiante de felicidade por ter o seu barquinho de volta, apertou-o contra o peito e disse: “Agora, você é meu duas vezes”! Deus criou o homem com amor, mas o inimigo de Deus o tomou das suas mãos. Deixando-se levar pela correnteza, preso nos obstáculos deste mundo, ele passou a ser um joguete do adversário, vendido ao pecado. Para comprá-lo de volta, Deus teve que pagar um alto preço, mas por amor a sua criatura, enviou seu Filho Jesus para quitar na cruz o valor do resgate. Você já se entregou a ele? Então ele te toma em seus braços e te diz como o menino: “Agora, você é meu duas vezes”!
“Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)” (Efésios 2:4,5).